Por Ary Alonso (Coach espiritual/cabalista)
As pessoas perderam a noção de valores na era do vale tudo social.
Os princípios de boa convivência não protegem os outros, servem, na verdade, para que não criemos desequilíbrios de qualquer espécie e tenhamos que sentir no futuro, o mesmo que geramos.
Construímos relações apoiadas em nossa própria vaidade e depois imaginamos que algum tipo de comportamento teatral nos isentará de qualquer responsabilidade.
De fato achamos que apoiados num bom motivo, podemos fazer o que quisermos.
Esquecemos que escolhas são comandos que damos a inteligência criadora metafísica, que simplesmente obedece.
As religiões e doutrinas nos ensinam a pedir, como se fôssemos simples seres inferiores que devem sempre agradecer a bondade superior, que só eles sabem acessar adequadamente, diga-se de passagem.
O fato é que a qualificação ou classificação do motivo que usamos para fazer ou não alguma coisa, não importa, é sempre uma comunicação com o Universo.
Somos responsáveis por ela, que se manifestará em forma de realidade na nossa vida.
A maioria de nós acredita que racionalizando chegará a alguma coisa boa. Esquecemos que a nossa inteligência racional e lógica usa sempre as mesmas referências que compõem a nossa memória.
Não importa se pensamos cinco minutos ou horas o resultado vai ser sempre o mesmo: o que eu ganho com isso agora.
Infelizmente, a satisfação instantânea nunca será o melhor.
Com um bom motivo Caim matou Abel e os EUA jogaram a bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki.
Parece que não é por aí…
Faça o melhor sempre na busca da verdade e nunca um bom motivo o desviará do seu caminho.
Cuide da causa e controle o efeito.
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