Por Ary Alonso (Coach espiritual/cabalista)
É maravilhoso, ainda mais nesta época, observar como as pessoas ficam amorosas. Falam coisas lindas e, agora, escrevem também.
Parece um momento de muita liberdade, especialmente quando lembramos que estamos conectados com o Planeta todo e podemos fazer alguma diferença num vizinho que nem conhecemos.
O fato é que, pela Internet, somos pessoas maravilhosas, curtimos tudo que nos emociona, escrevemos sobre sentimentos e demonstramos uma sensibilidade que impressiona muita gente. Coisa bem importante na era em que todos querem sentir-se especiais ou meio big brother: viver um momento de admiração pública e ser uma tola boa pessoa. Quem resiste? Quase ninguém.
Como se o propósito da vida fosse esse.
Mas todos nós temos família, intimidade e questões para solucionar, amadurecer e, de preferência, aprender.
Acontece que aí o bicho pega: já não somos tão sensíveis, já não temos tolerância e viramos verdadeiros pit bulls. Agredimos e xingamos com a maior simplicidade; a propósito, como as meninas, hoje em dia, falam palavrões.
Um pequeno parêntese: usam palavras pesadas como vírgula e, “vamos combinar”, como diz uma amiga escritora, que uma menina falando a palavra “merda”, tudo bem, mas “caralho” não vai ficar legal nunca. Só se puser um bigode.
O ponto mais importante é que usamos o Facebook como confessionário e penitência ao mesmo tempo. A pessoa destrata alguém, depois vai ao face e escreve algo bonito, lúdico e pronto, já pode voltar aliviada para sua vida de agressões e mentiras. Coisa de gente feliz…
Claro que quem agride está com problemas e sofrendo. Uma pessoa equilibrada, de bem com seu interior, vivendo a verdade em família, relacionamentos ou trabalho, nunca vai precisar ser agressiva ou grosseira.
O que esquecemos é que a lei de Causa e Efeito não esquece – nossa Alma registra tudo e depois tem que nos enviar de volta a realidade correspondente ao que manifestamos.
O templo da Internet pode dar alívio imediato, como uma carreira de cocaína, mas, infelizmente, ainda não anula a nossa responsabilidade por tudo que falamos e fazemos.
Quando alguma coisa não é como você gostaria, tente lembrar-se de quando gerou aquilo no Universo. Não é para ter culpa, mas, sim, para fazer diferente.
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