Por Ary Alonso (Coaching espiritual/cabalista)
A maioria das pessoas considera “difícil” o trabalho espiritual. De fato, viver numa realidade em que enxergamos e ouvimos coisas, mas precisamos responder, falando e agindo com base em leis que não vemos ou escutamos, é, no mínimo, sutil, além de, às vezes, parecer meio sem sentido.
Nossa vantagem é a informação científica do século XXI esclarecer questões que, há apenas trinta ou quarenta anos, seriam somente ficção. Nanotecnologia é uma realidade próxima, segundo a ciência que lida apenas com o que pode ver; entretanto, muitos sábios a dominam há milênios.
Apoiar nossas decisões e escolhas no “holograma” da vida não tem dado muito certo. Podemos perceber que, quanto mais controle “aparente” temos do físico, mais nos surpreendemos com o imponderável. Parece que é de prepósito, só para mostrar que não controlamos nada.
Quase sempre esquecemos o que está por trás de tudo: a consciência.
Somente com o controle da consciência, é que podemos assumir a direção da nossa existência. Saber exatamente onde vamos parar e qual é o nosso futuro depende das escolhas que fazemos, mas o que comanda a realidade futura é o que manifestamos pelo nosso comportamento.
É falando e agindo que revelamos toda a nossa capacidade criadora.
Trazer a realidade perfeita e permanente para o mundo do caos é o nosso trabalho. Mais do que isso: é a nossa natureza mais profunda.
Quando não estamos revelando verdades permanentes, do tipo “o Sol vai nascer amanhã novamente”, e não importa o que pensemos a respeito, seremos levados pela nossa essência de volta para isso.
As chamadas “contrariedades da vida” são apenas lembretes de que estamos vivendo mentiras, realidades temporárias que vão na direção contrária do nosso propósito de estabelecer a criação da harmonia perfeita e absoluta.
Aceite com serenidade os “lembretes” ou mensagens de mudança de rumo e cumpra sua missão, independentemente do tipo de vida que leve.
A verdade é o único caminho.
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