Por Ary Alonso (Coaching espiritual/cabalista)
A única coisa que deveríamos nos perguntar o tempo todo é “Isto é falso ou verdadeiro?”, em vez de bom ou mau, doce ou amargo, inferior ou superior ou, ainda, puro ou impuro.
O que não percebemos é que todas as perguntas que fazemos para escolher ou julgar vêm de um único lugar: da consciência limitada e passageira do corpo.
Independentemente da escolha, mesmo que tenhamos avaliado todas as opções e razões, a resposta será sempre falsa, porque se trata de uma realidade temporária. Não em termos de vida finita, mas de acontecimentos que só terão a importância que estamos dando naquele momento. Logo, nossos sentimentos não serão tão fortes ou, simplesmente, serão diferentes.
Temos muita dificuldade de pensar nas consequências quando agimos com base no “agora”.
Uma aluna me disse: “Então precisamos estar sempre prontos para nos integrar. Sim, é esse “sempre pronto” que nos leva para a verdade.
O imediatismo é falso. Precisamos pelo menos de uma pausa para acessar a consciência que governa a verdade permanente.
A ciência tem nos dado tantas informações, como a infinita capacidade de regeneração da células, que deveríamos mudar totalmente a relação com a nossa essência e com tudo e todos; mas seguimos vivendo como se a única coisa que importasse fosse a “cena” que estamos vivendo.
Reagimos roboticamente ao teatro da vida, como se não houvesse nada além do que está acontecendo na nossa frente. A regência do Universo está na Lei de Causa e Efeito porque é ela que faz o mundo ser perfeito. Só assim é possível vivenciar a harmonia universal.
Troque o entendimento do bom e do mau pela integração das consciências física e metafísica, e uma vida tranquila estará à sua espera.
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