Por Ary Alonso (Coaching espiritual)
Amor é uma palavra fácil hoje em dia – achamos que qualquer tipo de relacionamento deve ter um nível de sentimento amoroso. O que não percebemos, na maioria das vezes, é que aquilo que chamamos de “amor pelo outro” é, na verdade, o que sentimos pelo que a outra pessoa nos proporciona.
Normalmente, pensamos também que amar é aceitar tudo que o outro faz, por exemplo, que faz parte de um relacionamento ser usado, explorado e desrespeitado. Mas, se logo depois, recebemos um carinho, achamos que ali está a prova para seguirmos sofrendo em nome do belo sentimento. Não importa mais todas as demonstrações egoístas anteriores que provaram o contrário.
O fato é que temos uma pressão religiosa enorme, como se bastasse amar ou declarar que ama para resolver tudo. Pronto, paz na terra. Sem entrar no mérito poético desse papo furado, sim, porque se isso fosse verdade ou funcionasse, depois de dois ou três mil anos, já teria que ter trazido algum resultado prático. E, que eu saiba, a relação entre as pessoas no planeta só piorou durante a campanha milenar de “amar o próximo”. Alíás, é em nome dessa bobagem que continuamos nos matando.
Diz a célebre frase: “Ama o próximo como a ti mesmo”. Não sei se sou meio bobo, mas me parece que existe uma condição para que isso possa acontecer – amar o próximo. Ninguém fala da segunda frase, só da primeira.
A questão é que noventa e nove por cento das pessoas estão insatisfeitas com sua vida. No trabalho, quando olha o contracheque após um dia pesado, nos relacionamentos, quando pensa sobre o porquê de alguém que o desconsidera ainda ficar ao seu lado. Isso em relações de todo tipo, amorosas, familiares ou de amizade. Fica meio difícil gostar de si mesmo, né?
O que precisamos é aprender a nos amar. Quando estamos preenchidos, satisfeitos com o papel que desempenhamos para nosso espelho – não para ninguém mais -, podemos nos harmonizar e integrar com todos que estão a nossa volta. Vamos ter também a clareza sobre o tipo de pessoas que queremos em nossa vida.
Basta cuidar de sua própria consciência para alcançar a plenitude. Então, aqueles que não têm o mesmo propósito que o seu não vão sequer se aproximar até que cresçam. A vida não é sujeitar-se.
Para “salvarmos” ou amarmos os outros, precisamos, primeiro, nos “salvar”.
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