É tempo de Copa do Mundo: época ideal para observar e aprender novas e velhas táticas para aplicarmos no jogo da vida.
Se, na hora em que estamos montando nosso time, chamamos apenas zagueiros, não podemos ter esperança de jogar bonito em algum momento da vida. Será sempre um eterno sofrimento para alcançar um resultado positivo, e só com a ajuda do Sobrenatural de Almeida, personagem fictício criado por Nelson Rodrigues para explicar o inexplicável.
Porém, especialmente no nosso espaço, somos regidos pela lei de causa e efeito – tudo tem explicação.
Podemos observar muitas pessoas vivendo da mesma forma que o time do Dunga: nem bem começa o jogo, já estão torcendo pra acabar. Recebem a bola e não sabem o que fazer com ela; assim somos nós com as mensagens que nos chegam a cada instante. Queremos nos livrar das situações do mesmo modo que a atual Seleção brasileira, uma das mais fracas da nossa história. Mas que pode ser campeã.
E, assim, pensamos que conquistamos os outros povos por meio da redondinha, atualmente meio maltratada pelo mundo afora. Como nunca estivemos em guerra, achamos que é o suficiente ter mais títulos do que os outros. Não conhecemos a dor verdadeira como meio de amadurecimento.
O fato é que vivemos um pouco como o atual futebol brasileiro, ou seja, sem qualidade. Não buscamos fazer da nossa vida uma história digna de muito orgulho, mas apenas uma história de resultados, sem nos importarmos com o legado a construir para os nossos filhos.
Não importa muito como vivemos em termos de qualidade de amigos, de amores ou de realizações profissionais. Amigos servem para fazer número no facebook, 500, 600 ou 1.000, amores para dizer que não ficamos sozinhos nunca e a qualidade das realizações do trabalho é medida somente pelo saldo da conta bancária.
A vida é diferente de uma partida de futebol em todos os aspectos. Seguramente não é uma guerra, apesar de nos mutilarmos às vezes. O tempo só acaba porque é isso que temos na nossa consciência, mas a informação científica já diz que não existe tempo regulamentar.
O ideal é não ter preocupação com o cronômetro e aprender a cuidar mais da qualidade de nossos atos, no mínimo, para olharmos nos olhos dos nossos filhos e saber que eles estão preparados para ser o melhor que quiserem.
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