Por Ary Alonso (Coaching Espiritual)
Normalmente, damos mais atenção às respostas e não cuidamos de fazer as perguntas que importam. É uma forma de evitar olhar para as verdadeiras questões na nossa vida.
Quando olhamos para os resultados, estamos vendo os efeitos das causas que criamos. Para entender a origem dos nossos processos, devemos verificar como tudo começou. Não para entender analíticamente, mas para reconhecer o tipo de pensamento, o porquê daquela semente.
O cuidado com as perguntas determina o quanto estamos buscando a verdade. Se começamos uma relação quando estamos carentes, ou nos sentimos sozinho e isso está nos incomodando, não há a menor chance de dar certo.
Se queremos um trabalho, mas estamos ocupados preenchendo a vida com outras coisas, simplesmente, não há espaço para a atividade nova. Nossa alma reconhece isso e não consegue refletir a oportunidade que dizemos ser o nosso desejo.
O fato é que nossa vida não muda ou vai mudando paulatinamente e, assim, vamos passando por pequenas crises de tristeza ou de resfriados. Mas o maravilhoso senso comum cria a vitimização da humanidade, nos mantendo imobilizados na alternância de ficar alegre ou triste, feliz ou infeliz.
No fundo, somos um pouco mórbidos e adoramos saber que o outro está passando alguma dificuldade. Perguntamos: “O que será que ele está passando?”. Lógico, em seguida, nos apresentamos como solidários e boas pessoas, como se isso tivesse importância ou fôssemos fazer alguma coisa relevante para mudar aquilo. Na verdade, porém, só queremos nos sentir bem pela comparação que não estamos vivendo a experiência do outro. Não é à toa que, em segundos, uma multidão interrompe o que estiver fazendo para ver um acidente.
Perguntas e respostas são úteis na busca da verdade, desde que as utilizemos para conhecer as verdadeiras intenções das causas do que nos acontece, ou seja, dos efeitos em nossa vida..
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