Por Ary Alonso (Coaching espiritual)
Levamos a vida na base do “tá tudo bem, então estou tranquilo”. Achamos que cuidar de coisas não materiais é algo que devemos fazer apenas quando “não está tudo bem”.
Basta um resfriadinho, que já ficamos preocupados e arranjamos uma explicação: a janela ficou aberta, o ar-condicionado estava muito frio etc. Nesse caso, com uma boa justificativa, nos sentimos bem; afinal, foi apenas um “acidente” do acaso deste mundo louco que nos atingiu de forma totalmente aleatória. Sendo bem explicadinho, não conta; continuamos bem.
Vivemos no “país do futebol”, esporte no qual vale o que o árbitro escreveu na súmula, não o que aconteceu.
Infelizmente, só está tudo bem de forma teatral, porque fingimos que está tudo bem, porque acreditamos que é normal ter “pequenos” problemas, porque aceitamos relações indiferentes ou agressivas, porque adoramos viver uma mentira.
Se pararmos para pensar (lá venho eu de novo…), podemos observar que, paralelamente às pessoas que vivem se queixando, existem umas mais espertas, que rotulam tudo como “injustiças” da vida. São apenas outro tipo de vítimas. Afinal, roubos e furtos são normais nas grandes cidades, são circuntâncias corriqueiras, e todo mundo tem o direito de se sentir vítima. Nunca olham para si, nunca se perguntam por que isso ou aquilo está acontecendo com elas, nunca procuram sua responsabilidade no que lhes acontece.
É tão comum, que passamos a acreditar na famosa lei de Murphy, que, segundo a Wikipédia é definida assim: “Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará”.
Ora, não pode existir coisa mais tola do que isso; caso contrário, a Terra e o Sol já teriam, em algum momento, se aproximado ou afastado o suficiente para que morrêssemos. Murphy teria uma boa explicação para isso não dar errado nos últimos anos?
Estamos vivendo o jogo da vida, e pode parecer que todos os habitantes do planetinha estão jogando. Mas os que vivem na mentira, mesmo por uma “boa” causa, estão fora de campo, assim como, perante o universo metafísico, não contam, já que não reconhecem a vida além do que podem enxergar. Nem no estádio entraram ainda.
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