Quando paramos para observar os bebês, podemos perceber que nada do que fazem tem sentido.
A movimentação deles não segue nenhum tipo de ordem – estão totalmente abertos às novidades. Na verdade, é completamente perceptível que preferem o desconhecido, simplesmente, por ser diferente.
Se fôssemos definir a vida de um bebê, deveríamos usar expressões como: errático, excêntrico, extravagante, irregular, instável, e por aí vai… Jamais pensaríamos em planejamento, organização ou disciplina.
Ele experimenta tudo que passa ao seu alcance, sem julgamento. Apenas verifica o que funciona para trazer o resultado esperado e descarta o que não funciona e não traz o que espera.
O problema é que um dia o bebê “cresce” e parece um adulto, um ser amadurecido e que aprendeu muito com suas experiências erráticas. No entanto, como ele continua a agir como se tudo fosse aleatório, de pouco serve a vivência passada, pelo menos, na prática.
O fato é que fazemos as mesmas coisas por anos a fio e, com base num raciocínio estranho, no mínimo bizarro, queremos colher resultados diferentes. Não entendemos por que as situações da nossa vida não mudam. É como se ficássemos dando murro em ponta uma faca e achássemos que um dia não iria furar.
Se isso não fizesse com que a maioria de nós sofresse, infantilmente, até que seria bem engraçado.
Devemos parar de levar a vida reagindo erraticamente; afinal, já parecemos bem grandinhos.
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