Zezé Motta estreia, nesta sexta (13/03), o musical “A História de Paulo Benjamin de Oliveira, o Paulo da Portela”, na Sala Baden Powell. A atriz e cantora praticamente emenda “Boogie Oogie”, que terminou há uma semana, com esse trabalho.
Sobre a novela, Zezé não guarda boas lembranças: “Nunca fiquei tão triste assim como nessa participação na Globo”, conta. “O papel tinha um perfil muito bonito, fui convidada diretamente pelo Ricardo Waddington, mas a função do personagem se perdeu na novela”, lamenta. O personagem de Zezé era o de uma empregada doméstica, Sebastiana, que, na sinopse, incentivaria o filho, vivido pelo ator Fabrício Boliveira, a ser diplomata. “O problema não é fazer uma empregada”, explica a atriz, “apesar dos meus mais de 30 anos de militância por papéis diversificados para o artista negro e justamente no ano em que comemoro 50 anos de carreira – muitos internautas até perguntaram, nas redes sociais, se era esse o presente que a Globo estava me dando. Quando aceitei o papel pensei no ministro Joaquim Barbosa, na primeira desembargadora negra do Rio, Ivone Caetano, e em todas essas figuras que também passaram por esse tipo de dificuldade”.
Segundo Zezé Motta, o personagem de Fabrício não passou na entrevista para ser diplomata, atribuiu o fato ao racismo, desistiu do seu sonho e tomou outro rumo, indo trabalhar numa agência de viagens.
“A Sebastiana passou a só abrir portas e servir cafezinho”, diz. “Caí em depressão e tive que ter a ajuda de minhas filhas para superar essa fase, mas não quero que me vejam na posição de coitadinha, considero minha missão cumprida e agora é bola pra frente”.
Na peça sobre Paulo da Portela, a atriz interpreta a mãe do protagonista, fundador da escola de samba azul e branca. “Eu acho importante a montagem desse espetáculo para que se tome conhecimento do quanto Paulo contribuiu para que o samba não fosse considerado coisa de marginal e o quanto ele se empenhou para que hoje a gente tenha a Portela emocionando os corações na avenida”, conclui, animada.
A Globo é engraçada (não só ela, mas as “mídias” tb), ao colocar uma atriz desse calibre (aliás como já fizerem com muitas outras) num papelão desses… Bom, se os próprios autores são gays e criam personagens gays caricatos (ridículos), então Zezé não ia escapar da pegadinha do “papel de empregada”. Esse povo faz novela para QUEM assistir? Para os NAZISTAS???
Por favor acabem logo com essas m* de novelas inúteis que não acrescentam nada! Coloquem documentários de bichinhos do Discovery Channel! (Originais em Inglês COM legendas, SEM cortes ou edições, please!).
Lendo estes comentários aqui, ainda não entendi o que tem demais ser doméstica e servir cafezinho. Tenho um tia que fez isso a vida toda com muito orgulho e criou os filhos dignamente.
Acho que já está na hora da rede globo como grande formadora de opinião que é, respeitar a comunidade negra de uma vez por todas e nunca mais colocar negros em interpretações de serviçais e sim em papéis importantes como já é na realidade. Globo, diga não ao racismo.
Vamos ser sinceros, ela é fraca como atriz. Não é só porque é negra e sofre preconceitos, e isso é fato, que ela vai virar uma boa atriz. Se ela tivesse talento o seu personagem ia crescer. Existem ótimos atores negros, que eu posso citar: Milton Gonçalves; Taís Araujo; Sheron Menezes entre outros.
Não entendi a choradeira. Entáo trabalho de doméstica é indigno demais?
Pois é, foi ridículo o que a Globo fez. Lembro que em dado momento da novela, a personagem da Zezé mostraria que era mega talentosa, cantora, e ia se apresentar na boate e tal… Nem sei se isso aconteceu, pelo visto não! Novelas da Globo são sempre assim, elencos abarrotados e só quem tem espaço são os menos talentosos. Os grandes atores parecem ficar em segundo (ou último) plano. Lamentável!
amamos vc, atríz impecável, como cantora tb (excelente ) !!!!!!!
Muito Bom, Excelente o seu Musical.
Parabéns, esqueça aquele papel ridículo, você é a minha Atriz, Cantora, Mulher Reconhecida por nós os seus Fãs Desconhecidos!
Prezada Zezé Mota, não fique triste, não foi só o seu personagem que se perdeu. Tudo se perdeu! Esta novela poderia ter sido um sucesso, já que a proposta parecia muito boa. Mas não teve consistência. O papel da Debora Seco, ficou muito ridículo, Francisco Cuoco, caricato. Joana Fom (é assim que se escreve)?coitada!! Os demais? Bons atores usados numa mediocridade só.
Um beijo, sabemos que você é excelente como atriz, e está pobreza de novela, é claro não vai manchar a sua carreira.
Lendo alguns comentários percebo que alguns internautas não entenderam a posição da fabulosa Zezé Mota,. Claramente ela não se referiu ao fato de estar insatisfeita com a participação na novela por causa do papel de empregada, mas pela pobreza do texto, pela falta de objetividade da personagem, pelo coisa alguma pra fazer. A novela em si se perdeu, não sei se foram os autores, os diretores, ou a Globo, mas a novelo estava se tornando um verdadeiro fiasco. Não só pra Zezé Mota, mas para todos os atores que participaram. Muito fraca. Vale a pena esquecer!
Não discordo inteiramente da minoria que opinou aqui, afinal, a interpretação transcende o personagem seja ele simplório ou não, entretanto, me parece justo ela manifestar a decepção com o autor, os autores precisam criar núcleos com personagens negros bem sucedidos, empresários, juízes, diplomatas , enfim … a sociedade precisa se ver, se ouvir , se identificar com todas as raças ocupando qualquer função com absoluta normalidade.
TODOS CRITICAM A GLOBO, MAS NÃO DEIXAM DE ASSISTI-LA!