Depois dos discursos, agradecimentos, aplausos e, claro, do apagar das luzes, Wagner Moura deixou o Kinolplex Leblon e foi embora, descansar, certamente. O ator e equipe estão divulgando “Vips” em todo o Brasil. Ele não deve aguentar mais assistir ao filme, onde é protagonista. Só Wagner, porque os convidados adoraram e aplaudiram no fim da sessão. Quando chegou a hora de falar ao microfone, com carinha cansada, o ator disse apenas: “Falar o quê? Assistam ao filme”. A história é baseada no livro de Mariana Caltabiano, que conta a vida do golpista Marcelo Nascimento da Rocha que, ao se passar por Henrique Constantino, filho do dono da Gol, acabou preso. Segundo a psicanalista Bia Kuhn, que assistiu ao longa, o perfil de Marcelo está mais para uma patologia; sempre foi tratado como um simples estelionatário. Ela disse ainda que a direção de Tonico Melo é de grande sensibilidade, do ponto de vista psicanalítico.
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“Falar o quê? Assistam ao filme”
Espero que o filme seja tão bom quanto ao ator principal.
Estamos precisando de filmes bons.
Se Wagner Moura está no filme é porque o filme é bom ponto e basta.
Espero que esse ator de grande talento internacional não entre naquela de “estrelismo”, pois a sua personalidade não se encaixa com esse têrmo, embora ele seja assediado por pessoas que gostariam que ele se “queimasse”, pois essas pessoas que o rodeiam querem mais a sua queda do que a sua ascensão. Cuide-se, Wagner, e não caia nessa e use a sabedoria e discernimento que é o melhor escudo protetor que temos conosco, o qual ninguém pode tirar de nós.
Roberto Fonseca