Logo nos primeiros minutos de sua visita ao Rio, o Papa Francisco já operou um primeiro milagre: fez com que o governador Sergio Cabral andasse de carro. É uma piada, claro – uma das muitas que internautas criativos vêm escrevendo nas redes sociais.
É tudo muito rápido: basta uma cena e, em instantes, aparece uma brincadeira no Facebook ou no Twitter, devidamente ilustrada. Também faz muito sucesso – em meia hora, tinha 15 compartilhamentos – a menção a um sumiço fictício do anel do papa; a culpa pelo “roubo” é de políticos que estavam na Base Aérea do Galeão para receber Francisco.
Em comum, os comentários nas redes sociais exaltam a humildade do pontífice argentino. Uma montagem com duas fotos, tiradas no mesmo ângulo, compara os hábitos dele com o de seus antecessor, Bento XVI, como se fosse um jogo dos 7 Erros. Francisco se livrou de tudo que considerava luxuoso: trocou o trono dourado por uma cadeira de madeira; rejeitou a estola vermelha bordada a ouro e também os sapatos vermelhos, novos; continuou usando a cruz de metal, e não a de ouro com rubis e diamantes; seu anel é de prata, e não de ouro; usa sob as batinas as mesmas calças pretas, para lembrar-se de que é apenas um sacerdote; e mandou tirar o tapete vermelho.
O que isso tudo tem de melhor? Com certeza, reforçar que o brasileiro nunca foi tão atento; por trás de cada piada está a capacidade de observar, compreender e criticar.