Segundo Sebastian Archer, Coordenador do SOS Leme, um ano depois de instaladas as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), no bairro, na Zona Sul do Rio, o prédio novo da UPP continua com sérios problemas de água, luz e telefonia. O fornecimento dos serviços depende de obras e de “gatos”. Este mês, seu primeiro encontro com José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança da cidade, completa dois anos. Sebastian diz ainda que o Estado e o Município não realizaram nenhuma ação efetivamente estruturante. Desarmar o tráfico era uma necessidade emergencial em um momento em que as divididas forças policiais perdiam o controle, e o pânico se instalava. O tráfico armado saiu, mas os especuladores continuam mandando, construindo e alugando, o que sinaliza um futuro temido. “Em pouco tempo, a luta por um espaço será o fator de ressurgimento da violência primitiva”, conclui Archer. Para quem gosta do assunto, siga o blog, que traz um pouco à memória esse movimento no Leme. Já os moradores de Ipanema estão vibrando com as UPPs.
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Conheço o trabalho e as convicçoes políticas do Sebastian Archer. Seria um excelente político e c certeza confiaria meu voto a ele.. Infelizmente ainda n se candidatou.
Vc Archer que está certo em tudo? Aliás,seu marketing é reclamar.Há dois anos o Secretário de Segurança foi ao Leme e sentou das 19 às 23hs com a liderança da Babilônia,Chapéu Mangueira e “Asfalto”,ouviu e realizou,pelo menos os tiroteios pararam às 7 da noite na esquina da padaria;dizem tb é pq o Wagner Montes mora no Leme Palace e a moral está no pedaço,mas água,luz e saneamento básico são questões fáceis de serem resolvidas.É só o sr Archer reclamar nas respectivas Secretarias de Governo…cada um no seu quadrado…Lembro que a ex-Secretária de Ação Social,srªBenedita da Silva,que morava há décadas no Leme,tb deixou muito a desejar…enfim…estamos em ano eleitoral e cada um cuide dos seus interesses e principalmente dos interesses do povo que tem todos os direitos adquiridos na Constituição,em ter um cotidiano digno.
Val, no Brasil, ainda se faz política com convicções financeiras. Se votássemos com consistência, exigindo referendos de determinadas questões, eliminaríamos alguns donos de castelos e muitos mensaleiros, ainda escondidos. Na democracia exercitamos a difícil relação das diferenças, das contradições, procurando superá-las ou não. E resultado que permite verificar o estagio de civilidade existente.
Sr. AK47,
O ato de refletir criticamente deveria ser incentivado nas escolas. O ato de pensar, de agir, de sugerir, de apontar é sempre saudável. Que bom, constatamos diferenças, ainda que em um mundo de indiferenças e medos.
Devo esclarecer que o Beltrame é uma referencia muito positiva no Rio de Janeiro. Diferente de outras gestões, imprime seriedade e honestidade. Isto não me impede de constatar a ausência de politicas públicas estruturantes. Pacificação é um tema complexo e suficientemente experimentado em muitos países, inclusive na AL. Sabe-se inclusive que alguns fatores de informalidade podem se potencializar a violência.
Sobre a reunião com o Beltrame, agradeço a todos que ajudaram. Inclusive um senhor que nos colocou em contato direto por diversas vezes.
Quanto a Benedita, creio que um Plano de Estruturação Urbana no bairro, aproveitaria sua mansão e outras tantas casas em um programa de reassentamento, eliminando os senhores feudais ou grandes proprietários protegidos pela indústria da precarização social. Neste caso me preocupo mais com os inquilinos informais, estes sim necessitados.
Nossa principal diferença é que acredito na democracia e procuro exercê-la em sua plenitude, com nome e sobrenome.