A história real de B., que nasceu mulher e assumiu identidade masculina – essa foi nos Estados Unidos – ganhou versão para o teatro aqui no Brasil. Com texto de Rafael Primot e direção de Diogo Liberano, “Uma Vida Boa” teve pré-estreia nessa quinta-feira (13/03) no Oi Futuro Flamengo. A trama conta as consequências dessa mudança, que acabou levando ao assassinato de B. O drama já passou pelos cinemas, com o filme “Meninos não choram”.
Quem interpreta B. nos palcos cariocas é Amanda Veras, que encarou uma grande preparação para o papel: parou de fazer as sobrancelhas e as unhas, cortou o cabelo bem curto e malhou muito para desenvolver a musculatura dos braços. Em cena, ela usa atadura elástica para prender os seios. “Escutamos muito as pessoas se referirem a um trans como ‘aquela menina que se veste de menino’ ou ‘aquele menino que finge que é menina’. E não é isso. É uma pessoa aprisionada no corpo errado”, diz a atriz. Veja, na Galeria, fotos de quem assistiu à pré-estreia.
Olá! Eu tive a oportunidade de estar na estréia dessa peça, aonde os atores de forma emocionante trouxeram ao palco a vida de quem queria amar e ser amado, e a diferença tão humana não possibilitou …, aliás nascemos únicos?….O preconceito e a violência decorrente foram tbém interpretados de forma poética trazendo interpretações ao elenco que pôde nos fazer acompanhar a dor de B. desde 1931 até o que acompanhamos hoje ainda infelizmente. Com muito respeito vamos conferir no palco e depois cada um à seu modo lá fora manifestar a nossa indignação e ação para Uma vida Boa, ser realmente Uma Boa vida de todos nós! Grata, Eliana