Sobre jornalistas queixosos com a demora em saber dados sobre a tragédia do Centro do Rio, com desabamento de três prédios, Eduardo Paes respondeu: “Não é falta de atenção e muito menos porque fui à praia. Isso se deve ao fato de que minha função exige demais de mim, o que me dá enorme alegria, e busco não ser um prefeito virtual”. Paes recebeu, num período de três horas desta sexta-feira (27/01), mais de duas mil mensagens.
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Não gosto de elogiar político, porque quase nunca o merecem, mas foi muito positiva a atitude do prefeito não só em estar presente no local pouco tempo depois do ocorrido, como também em evitar apontar culpados antes de qualquer perícia. A coordenação do resgate também me parece muito eficiente. Passei hoje por volta de 2 da tarde na Cinelândia e, apesar do caos e do clima tenso, o trânsito fluia bem no entorno, o metrô funcionava normalmente e apesar do entra-e-sai de caminhões e técnicos e dos curiosos aglomerados, não havia tumulto, ainda que houvesse ruas interditadas e a calçada da praça estivesse inteiramente tomada por veículos diversos. A sensação é que estava tudo em (quase) ordem, o que pode parecer simples, mas , para a tragédia que foi e pelo nosso histórico de não conseguir organizar nada direito, as autoridades estão demonstrando muita competência e comando.
É necessário estar de acordo com colunista para poder fazer comentário?????????
Isso é Democracia?
Será necessário concordar com tudo? “Peraí” isso é falta de respeito e campanha eleitoral?????
ACHAR TTTTTUUUUUUUUUUUUUUUDDDOOOOOOOOOO LINDO?
POLÍTICOS SUPER-HERÓIS/LINDOS/HONESTÍSSIMOS????????????
quanta moderação……………………………………………………………………………… O DE ONTEM????? FOI PARA O LIXÃO??????? ou estou enganado?????????
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, o ar, e esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A comer sanduíche porque não dá tempo para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido a vida.
A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E, aceitando os números, não acredita nas negociações de paz. E, não aceitando as negociações de paz, aceita ter todo o dia, o dia-a-dia da guerra, dos números de longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e o de que necessita.
E a lutar para ganhar o dinheiro com o que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais caro do que as coisas valem. E saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra (…) A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo, conformado. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no final de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e fica satisfeito, porque, afinal de contas, está sempre com o sono atrasado.
Se acostuma a não ter que se ralar na aspereza, para preservar a pele. Acostuma a evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida, que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.
Nem sempre os erros sao cometidos por engenheiros, muitas vezes sao arquitetos ou empreiteiros que comandam as obras sem a presença de um engenheiro civil. A presença do arquiteto é importante na definiçao das formas, cores, iluminaçao, acabamentos, lay-outs, etc, mas para execuçao das obras faz-se necessário a presença de um engenheiro civil que entende da estrutura do imóvel, se pode ou nao remover uma parede, do peso que a estrutura suporta, etc.. Ocarre que ultimamente os arquitetos também querem executar as obras e acabam metendo os pés pelas maos. Cabe ao CREA definir claramente os limites de atuaçao de cada profissional e sempre que houver qualquer obra civil nao permitir ao arquiteto executá-la sem que haja um engenheiro civil co-responsável, assim muitos problemas deixarao de ocorrer. A ART é o documento que deve ser usado para fiscalizar a atuaçao de cada profissional, mas de nada adianta a ART se nao houver fiscalizaçao por parte do CREA… Já passou da hora do CREA mostrar serviço…
Pela primeira vez vejo um politico atuante, sem demagogia e sem querer fazer dessa tragédia uma candidatura para sua reeleição.
Bonito o comentário acima, e mais ainda verdadeiro.Tragédias nos assustam, mas no Rio a frequencia com que acontecem , e na verdade são anunciadas, ou ninguém nunca havia percebido que o bonde de Santa Tereza estava um caos? E o centro da cidade com seus restaurantes de improviso, O Saara com seus repetidos incendios , os bueiros com escapamentos, e a correria dos onibus e suas ultrapassagens enlouquecidas, e os problemas das Barcas nunca solucionados , e a especulação imobiliária infindável??? Como disse o comentarista acima , “a gente se acostuma “, mas…não deveria , agora é só aguardar o próximo acidente e estampar mais uma cara de surpresa e pavor ! A gente ama esta cidade , mas vamos combinar , as vezes se nos colocarmos de fora “a cidade Maravilhosa ” tem mutoooo prá melhorar .
Caro prefeito,parabens por tudo que o senhor tem feito pelo Rio. Acho que deve ser a visita em roma ao santo padre ! Um abraco sw
PELO MENOS ELE DÁS AS CARAS! CADÊ SERGIO CABARAL???? O GOVERNADOR????