
Ney Latorraca (Vlad) e Claudia Ohana (Natasha): atores estão em cartaz no Teatro Riachuelo com a peça Vamp / Fotos: Felipe Panfili
Vampiros estão em alta. Bonzinhos, então… E o bem contra o mal, amor vencendo tudo. Orfãoszinhos resgatados. Música, dança. Alegria, riso, susto, ridículo , cenários espetaculosos, efeitos são o caminho certo para entreter dos 8 as 80. Em Vamp, espetáculo em cartaz no Teatro Riachuelo, tem tudo isso e muito mais.
Tem o muito , mas muito mais Ney Latorraca revivendo o Vlad da melhor forma possível: escrachado, um mau em decadência, um filhinho da mamãe e um tolo apaixonado. Tem o muito , mas muito mais dos números de dança. Raríssimos na cena musical brasileira, o conjunto tem uma execução harmoniosa, bem ensaiada, exuberante.
“O personagem Vlad fez muito sucesso na época, como toda a novela em si. Foi uma obra que “aconteceu”, o que não é algo fácil. Por isso, voltar com tudo para o teatro é uma alegria. O público vai ver uma síntese da novela no palco, porque é o mesmo autor, o mesmo diretor, o mesmo figurinista”, fala Ney Latorraca.
Mas o mais muito mais são os figurinos de Lessa de Lacerda, o mesmo da novela, aqui faz o clima: a over-sexy, ainda que vampiresca da Natasha, Claudia Ohana; a exagerada mãe do vampiro, as crianças, os adolescentes que encarnam de alguma maneira West Side Story. E aí, vemos a capacidade de criação de reafirmar o que é mais, muito mais.
Serviço:
Teatro Riachuelo
Sábado às 16h30 e 20h30,
Domingo às 16h30