Em tempos contemporâneos, avança a estupidez. Está na TV, na fila do banco, no vagão do metrô, no Facebook. Ah! E nos grupos do WhatsApp impera a mais pura e fina estupidez. E como uma pessoa inteligente vai aguentar esse mundo? Essa é a proposta de Martin Page no livro “Como me tornei estúpido”, adaptada ao teatro com o mesmo título.
Com Sérgio Módena na direção e Pedro Kosovski na dramaturgia, o projeto foi idealizado por Alexandre Barros, Gustavo Wabner, Marino Rocha e Sérgio Módena e tem como ator convidado Rodrigo Fagundes. A história de Antônio é a saga de um jovem, totalmente peixe fora d’água, na França. Inteligente, filósofo, filho de imigrantes, apanha por todos os lados.
Como um verdadeiro herói contemporâneo, Antônio e mais três amigos resolvem empreender a saga para o sucesso: ser estúpido e vencer. Então, vão-se criando as situações: suicidar-se, alcoolismo, operação no cérebro. Até que vira corretor, rico e estúpido. Vence na sociedade atual.
Rodrigo Fagundes destaca-se um tantinho em um elenco de jovens e ótimos cômicos, que, com figurinos e um cenário (o sebo) que se transmudam para representar os vários personagens, as várias situações de uma certa contemporaneidade nos mostram os conflitos e todos os chavões do dia de hoje. Como quatro cavaleiros do apocalipse trazidos pelas mídias sociais: o que vale é a idiotia.
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