Susi Cantarino, que comprou um imóvel na zona portuária do Rio antes de a prefeitura anunciar a revitalização – “sou meio bruxinha”, diz – teve o projeto de restauração da casa premiado pelo Programa de Apoio à Conservação Cultural dos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Tão logo receba a verba com que foi contemplada pelo município, de cerca de R$ 330 mil, Susi vai começar a reformar a casa, para transformá-la em centro cultural. “Sou encantada pela região portuária de Belém do Pará, que acho até mais bonita que as de Buenos Aires e Tel Aviv”, diz a artista plástica. “Estou cheia de ideias para começar a colocar em prática, mas dependo da burocracia da prefeitura”, acrescenta.
Em relação à sua carreira, Susi está com uma tela exposta na biblioteca Brand, em Los Angeles, lado a lado com obras de Basquiat, Helmut Newton, David Hockney e Mapplethorpe. Todas retratam Joan Quinn, mecenas que foi amiga de Andy Warhol e é a mulher que teve seu rosto mais registrado na história da arte contemporânea.