
Patricia Secco e Ricardo Hachiya: artistas tiveram seus trabalhos furtados durante exposição no Laura Alvim /Foto: Arquivo site Lu Lacerda
Depois de dois “assaltos”, finalmente foram instaladas câmeras na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. Apesar de, no Rio, isso ser mais comum do que parece, é meio difícil imaginar quem já não está nessa vida Big Brother. A direção resolveu agir desde que dois trabalhos de Patricia Secco e Ricardo Hachiya desapareceram durante a exposição “Equillibrium”, ali, de setembro a novembro. Quando os artistas plásticos foram recolhê-los, deram pela falta de um quadro dela e uma escultura dele. Passada a surpresa, ambos partiram para a 15ª DP, na Gávea, acompanhados de Patricia Lins e Silva, diretora da Laura Alvim, onde foi feito um Boletim de Ocorrência (015-02915/2019).
No entanto, algo surpreende: apesar do tempo, a coluna procurou Lins e Silva, que passou o assunto à Funarj, que respondeu: “O caso está sob investigação e aguarda-se um laudo da perícia. A direção da Casa e o departamento jurídico da Funarj empenham-se para que o caso, que está nas mãos da polícia, seja elucidado. Nunca antes ocorreu algo parecido naquele espaço cultural. É importante frisar que, no decorrer da mostra, nenhum frequentador da Casa visitou a exposição sem ser acompanhado por um segurança ou por um funcionário”. Aí já ficou meio complicado de entender. Das duas uma: ou alguém andou desacompanhado, ou o problema da galeria não é roubo, é bruxaria. O caso está nas mãos da advogada Ana Teresa Mello.