
D. Pedro Carlos de Orleans e Bragança, Luiz Aquila e Marzio Fiorini /Foto: Gisele Rocha

Os meio-irmãos Mikush Sapieha e Paola de Orleans e Bragança com Marzio Fiorini /Foto: Gisele Rocha

Marzio Fiorini e Manuel de Orleans e Bragança /Foto: Gisele Rocha

Ana Luiza Rego, Marzio Fiorini e Susi Cantarino /Foto: Gisele Rocha

Patrícia Alvim de Orleans e Bragança e D. Pedro Carlos de Orleans e Bragança /Foto: Gisele Rocha

Na primeira imagem, o caderno com estudos de botânica da Princesa Isabel; na segunda, aquarela de borboleta, assinada em 1858; na terceira, flor pintada sobre o papel, também de 1858 /Fotos: Arquivo do Museu Grão Pará
Se você já ama a linda Petrópolis, teria ficado ainda mais encantado com a cidade nesse fim de semana: entrou em cena o “Sua Majestade / Arte”, um mix de arte contemporânea, leilão, moda e design, na Casa da Princesa Isabel, no Centro Histórico, que vai até esta terça (24/09), com curadoria do artista plástico Marzio Fiorini. Entre as surpresas, foi mostrando ao público um talento até então desconhecido da Princesa Isabel, filha do imperador D. Pedro II, o de artista plástica, em três aquarelas e um desenho quando ela tinha entre 12 e 17 anos. “Descobri numa das conversas com D. Pedro Carlos de Orleans e Bragança, e ele fez uma pré-seleção de algumas obras do acervo da família no Museu Imperial e no Museu Grão Pará. Depois que se casou com o Conde d’Eu, Isabel teve aulas com o pintor Victor Meirelles. Ela adorava a fauna e a flora”, diz Fiorini.
Parte da Família Imperial esteve na cidade, especialmente para o evento: os irmãos D. Pedro Carlos (que toma conta do acervo na cidade) e D. Manuel de Orleans e Bragança (que mora na Espanha e veio para a ocasião), Paola de Orleans e Bragança, trineta da princesa Isabel (que mora em São Paulo), e o seu meio-irmão, o príncipe Mikush Sapieha (artista plástico que também veio da Espanha). Entre os trabalhos da mostra, nomes como Luiz Aquila, Ana Luiza Rego, Marcelo Lago, Susi Cantarino, Álvaro Dias, Ana Durães, Isabela Francisco, Bob Cardim, Fabi Cunha, Fred Góes, Ivo Ferreira, Maria Pia Garcez e outros tantos. “Foi um resgate do glamour, da cultura de Cidade Imperial, a única das Américas”, finaliza Marzio.