A história da Independência do Brasil e o que vem depois está reunido na mostra “1808 -1818: a construção do reino do Brasil”, sob a curadoria de Júlio Bandeira, uma parceria do MINC e da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), que teve abertura nessa terça-feira (11/12), dando início às comemorações dos 200 anos da Independência.
Os convidados ficaram impressionados com a instalação multimídia do diretor artístico Marcello Dantas no hall do segundo andar, com imagens animadas com técnicas de computação gráfica projetadas em quatro painéis de fitas de 13 metros de altura, que saem do parapeito do quinto andar do prédio. “A memória serve para nos lembrar do presente de nação que nos foi dada, grande e diversa, e também revelar o que fizemos dela. A maior tristeza de uma perda é não lembrarmos do que perdemos. A Biblioteca Nacional não nos deixa esquecer”.
Helena Severo, presidente da FBN, acredita que a mostra vai ser sucesso de público. “O acervo contém os mais significativos documentos desse período, tais como o documento de abertura dos portos de 1808 e o decreto de elevação do Brasil à categoria de Reino Unido. A própria Biblioteca tem origem nesse período. É uma grande honra abrir as comemorações como País livre e soberano”, disse ela. Outro feliz por ali era Sérgio Sá Leitão, o ministro da Cultura.