
Eduardo Cunha e Sérgio Cabral: foto da Câmara, em tempos nababescos – agora vão se reencontrar em Curitiba
Da transferência de Sérgio Cabral, na tarde desta quinta-feira (18/01), para Curitiba, por determinação dos juízes Sérgio Moro e Caroline Vieira Figueiredo, onde estão outros presos da Lava-Jato, devem sair grandes encontros. Pelo menos, um deles, com outro nome bem conhecido dos cariocas: Eduardo Cunha, se não amigos, colegas de partido (PMDB) e sempre aliados. O que todo mundo tem curiosidade é como vai ser a primeira conversa entre o ex-governador e o ex-deputado. Isso a gente não vai saber, mas certamente não começará com aquele clássico cumprimento: “Oi, tudo bem?” ou “Lembra aquele contrato?” Mas a primeira frase só pode ser uma: “Que merda, hein!”
Esse encontro de políticos que outrora eram os “dirigentes” da nação demonstra bem que o poder real está bem oculto do conhecimento do povo. Esses, Eduardo Cunha ( que pouco tempo atrás era capa de Veja como o “Demolidor da Repúplica”) e Sergio Cabral que brigou pelos royalties do seu Estado (RJ), são na verdade fantoches do poder. O poder real controla tudo, mídia principalmente, e vários segmentos de poder nas instituições republicanas. São os mesmos que decretam guerras, quando suas interferências híbridas não surtem o efeito esperado, como foi a guerra no Iraque ou Líbia ou quando dão certo como na Ucrânia. Na Síria não conseguiram sucesso ainda porque a Rússia interferiu. O que isso tudo tem haver? Tudo haver: PETRÓLEO ou região estratégica para um controle absoluto de todas as riquezas naturais do mundo por algumas dezenas de famílias de banqueiros anglo-americanos. Por isso, quando for criticar um político ou a situação do país, lembre se que os poderosos de verdade estão bem ocultos da sociedade.