Lei Seca: mais de mil motoristas com sinal de embriaguez ao volante durante o “não carnaval” /Foto: Freepix
O carioca entornou o copo nesse carnaval, seja para afogar as mágoas, esquecer o “não carnaval” ou ligar o “foda-se”. Entre 25 de fevereiro e 1º de março, das 5.408 pessoas paradas pela Lei Seca, 1.001 tinham sinais de embriaguez, mais ou menos 18,51%. Lembrando que a multa é de R$ 2.934,70, uma arrecadação de quase R$ 3 milhões em quatro dias (o valor vai para sinalização, engenharia de tráfego, policiamento, fiscalização e educação de trânsito), suspensão de 12 meses da carteira de motorista e retenção do carro.
Foi o maior número em comparação aos dois últimos anos — em 2021, quando não existiu carnaval de fato, foram 207 embriagados; já em 2020, quando ainda teve a festa, apenas 177 casos. Os números confirmam o aumento de consumo de bebidas alcoólicas na pandemia, mas também um outro efeito: a irresponsabilidade atrás do volante. “É muito preocupante esse número tão expressivo de casos de alcoolemia. Isso reforça a importância da nossa Operação”, disse Fábio Pinho, superintendente da Operação Lei Seca.
