Mais um capítulo (o último, espera-se) sobre o caso da bolsa da Condessa Giovanna Deodato, roubada na boate de Luciano Szafir, a Miroir, recém-inaugurada na Lagoa. Como dito aqui, uma equipe passou horas e horas assistindo às gravações e foi descoberto o autor do roubo, que vem a ser um cara que circula bem nas festas e eventos do Rio, para quem a própria vítima havia ligado pedindo suas coisas de volta, ao saber que era alguém que estava no mesmo camarote que ela.
Depois de muitas negativas, e de o vídeo já estar na 14ª DP, no Leblon, o rapaz foi à boate, acompanhado de seu advogado, devolver tudo à Giovanna, na tarde dessa terça-feira (17/01), como previamente marcado. Dono de uma empresa de assessoria de eventos, na Barra da Tijuca, ele disse ter levado a bolsa por engano, achando ser de uma amiga. Dentro da bolsa estava tudo que havia sumido: celulares, câmera fotográfica, dinheiro etc. Deodato não vai mais processá-lo: “Não vou fazer mais nada. Ele não deve ser profissional: devolveu tudo; deve ser inexperiente e está doente”, concluiu.
Veja o que diz a psicanalista Ângela Batista, com consultório sempre lotado, no Leblon: “É muito difícil fazer uma avaliação de um ato como esse, sem conhecer quem praticou. Evidencia uma disfunção, um distúrbio de comportamento, uma delinquência – isso quer dizer algo. O que levaria uma pessoa bem-formada, educada, que frequenta bons lugares, com boas características, a roubar?”, pergunta. Outra psicanalista, Beatriz Kuhn, também de consultório lotado, na Lagoa, comenta o caso: “Ali faltou alguma coisa. Se não foi amor gerando uma cleptomania, faltou limite para que não virasse um ladrão. É, de qualquer modo, o resultado de uma falta…”
sabe o que é isso? gente que vive de aparência.