Presidente da Academia Brasileira de Cinema, que concede o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro há 13 anos, Roberto Farias não teve como fugir, desta vez, da insistência dos seus colegas acadêmicos. Ele vai ser o grande homenageado da 14ª edição do prêmio, dia 1º de setembro no Cine Odeon. Na carreira do diretor que pertenceu ao movimento do Cinema Novo estão “O assalto ao trem pagador”, que concorreu ao Festival de Cannes, os três filmes com Roberto Carlos e o polêmico “Pra frente, Brasil”. Farias está na ativa: ele capta recursos para o filme “Como matar um presidente”, longa que vai contar a vida e a misteriosa morte do presidente João Goulart.
O prêmio vai homenagear, também, o centenário de Grande Otelo e os 450 anos do Rio. Mas a festa vai ser discreta: apenas um coquetel após a cerimônia no auditório, que vai destacar os melhores em 26 categorias, incluindo curta-metragens.