Roberta Sá vira a chave como ninguém — e vai surpreendendo! Num dia, pode ser clima havaianas; no outro, espartilho; num terceiro, só Deus sabe! Depois de shows incandescentes antes, durante e depois do carnaval, com banda e figurinos extravagantes, levou seu banquinho, acompanhada de Samara Líbano no violão 7 cordas, nesse fim de semana, para o show “Sambas e Bossas”, na Sala Charles, no Hotel Emiliano.
Como comentou a atemporal promoter Carmen D’Alessio em entrevista à coluna, os eventos pós-pandemia têm uma nova caraterística: a volta do “speakeasy” (“fale baixo”, que vem da época da Lei Seca americana, entre 1920 e 1933), exatamente o clima do show, intimista, em lugares pequenos, exclusivos e com show ao vivo. Tão intimista que o espaço virou uma extensão da sala de Sá — foi a primeira vez que os pais da cantora, Eudes e Cynthia Varella, conheceram os pais do marido de Roberta, o produtor cultural Pedro Seiler, os sogros Theodore e Teresa Seiler.
No repertório, uma mistura de clássicos com canções escolhidas pelo afeto, além de uma homenagem aos gêneros que colocaram o País no mapa da música mundial.