A maior construção do Morro Azul, favela no Flamengo, foi erguida, no final da década de 1950, por iniciativa da Igreja Católica, na figura do padre Paulo Riou, um francês que se dedicou, por décadas, à melhoria das condições de vida do local.
O Edifício Padre Paulo Riou, na Rua Paulo VI, n° 62, foi construído num terreno doado à paróquia. A intenção foi abrigar famílias que perderam suas casas num incêndio na década de 1950.
O prédio de sete andares e 54 apartamentos de 1, 2 e 3 quartos (de 40 a 60 m2) não tem elevador. Os moradores utilizam rampas para subir e descer; os corredores, como áreas de serviço de uso comum, servem para acessar as unidades residenciais.
Em 1986, no aniversário de 63 anos do padre Riou, os moradores colocaram, em frente ao prédio, uma placa em sua homenagem.
A entrada é bem próxima da estação do Metrô Flamengo, que, no passado, era a estação Morro Azul, quando foi inaugurada, em 1981.
Dos apartamentos, vislumbra-se uma bela vista do bairro do Flamengo e, nos andares mais altos, parte do Pão de Açúcar.
Agradeço ao francês Olivier Gael (idealizador do Morroazul Brownies), que me apresentou a sede da Associação de Moradores do Morro Azul e a esse edifício, sua casa, aqui, no Rio.