A advogada Renata Cordeiro Guerra, fundadora do Instituto Todos com Felipe, ONG que atende crianças em várias comunidades cariocas, levou socos no rosto, de três homens muito jovens, na porta do seu prédio, na Rua Joaquim Nabuco, esquina da Vieira Souto (em Ipanema), na tarde desta quarta-feira (19/10). Tocou o celular, ela atendeu, quando foi atacada pelas costas – não levaram nada, graças ao porteiro que a salvou.
Sempre atenta aos problemas sociais, através da sua ONG, ainda conseguiu dizer aos assaltantes: “Se vocês soubessem o trabalho que eu faço nas comunidades!…” Renata, candidata a vereadora pelo Partido Novo nas últimas eleições, não chegou a se eleger, mas obteve 16 mil votos. “A violência está sem medida no Rio. Quero alertar as mães que têm filhos adolescentes”, diz ela. Com muitas dores, ainda não sabe o que aconteceu exatamente no seu rosto; só nesta quinta-feira de manhã vai ao médico. Por ironia, Renata é vizinha da mãe de Dilma Rousseff, o apartamento em que a ex-presidente se hospeda.
Infelizmente não podemos relaxar nas ruas do Rio. Toda atenção é devida, pois os covardes só atacam os distraídos. As câmeras dos prédios devem ter gravado os marginais e não será difícil pegá-los. O mais importante é q Renata se recupere sem sequelas e que eles sejam julgados pela própria comunidade aonde vivem e depois pelas leis convencionais.
Lu querida, acho muito importante você mostrar que o Rio de Janeiro, infelizmente, não é só festa, tem seus sérios problemas e um deles é a segurança. Que coragem da Renata de se expor assim para ajudar as pessoas, senhoras e adolescentes, que temos que ter muito cuidado mesmo, porque o perigo mora ao lado e pode acontecer em pleno coração da zona Sul. . Parabéns pela matéria querida.
Espero, sinceramente, que eles nao fiquem impunes. Nao sei mais o que fazer. Nao podemos é ficar parados. Vou procurar uma associaçao de moradores de copacabana onde moro, para nos unirmos à associaçao de ipanema e juntos fazermos uma passeata monstruosa.Temos que enfrentar eles, nao com violencia, mas pedindo paz, por favor, vc que é advogada, trabalho mais do que digno, pois tb sou, embora nao advogue. Espero de todo coraçao que vc se recupere o mais breve possivel. Estou me sentindo profundamente triste. Nunca fiquei assim na minha vida, moro no Rio de janeiro há sessenta anos e meu coraçao está completamente partido com tudo que venho assistindo.Vou procurar ajuda, chega de ficar parada na inercia.
Infelizmente, esse é nosso dia a dia aqui na região. Vejo muitos pivetes diariamente, sobretudo de sexta a Domingo, de tal modo que uso táticas de guerrilha para andar na rua, observando quem vem ao lado, atrás ou na minha frente e atravessando ou entrando em prédios e lojas ao ver os pivetes se aproximando. Já deixei de ir a praia por causa de arrastões e já saí correndo da praia pelo mesmo motivo. Moro aqui há quarenta anos. Só piorou. Muitos pivetes vem de longe só para roubar por aqui e a Polícia sabe disso.Mas não pode deter ninguém porque trata-se de “menores”. Sou inteiramente a favor de uma passeata, aliás, de constantes passeatas, para pedir paz e a maior proteção e segurança de parte das autoridades. Lamento por você, Renata e peço que participe conosco. Tomara que consigamos nos unir, mulheres das Associações!
Ela teve meu voto nestas eleições passadas. Um absurdo o acontecido !!! COVARDIA !!!