Tanta gente já ouviu falar em Carl von Martius (1794 -1868), por exemplo, nome de rua na Zona Sul carioca, mas não sabe direito quem foi esse tão importante naturista alemão. Agora é a hora: foi lançado, esta semana o livro “Martius”, dos historiadores Pablo Diener e Maria de Fátima Costa, pela Capivara Editora, de Pedro Corrêa do Lago, na Travessa do Leblon, comemorando os 200 anos da sua expedição no Brasil. Os autores passaram os últimos 10 anos fazendo pesquisas em bibliotecas alemãs levantando centenas de documentos e ilustrações, das 240 gravuras, 150 são inéditas.
A expedição de Martius percorreu 14 mil km, entre 1817 e 1820 – o cientista dedicou mais de 50 anos da vida ao estudo e à publicação dos seus achados botânicos, zoológicos, etnográficos e linguísticos. “Além dos núcleos principais de pesquisa na Baviera, houve muitas outras instituições envolvidas, como o Jardim Botânico de Munique e o Museu dos Cinco Continentes e também fontes brasileiras como o Museu Imperial, a Biblioteca Nacional do Brasil, o Instituto Martius-Staden e o IHGB”, disse Maria de Fátima.