
Mau gosto, desrespeito, invasão: é hora de rever os conceitos e, principalmente, os limites na internet
Todo mundo já percebeu que a internet é um território sem lei. Boxes, pop-ups, redirecionamentos involuntários, spams, navegação cruzada… Dá pra ficar um dia inteiro falando sobre as armadilhas virtuais – e a gente continua navegando mesmo assim, porque não consegue viver desconectada. Nem por isso, deixamos de nos revoltar quando essa “invasão” ultrapassa os limites do aceitável e, principalmente, do bom gosto.
Certamente, não foi obra de uma respeitada agência de notícias britânica publicar uma tirinha em que mulheres acima do peso são oferecidas como acompanhantes. No anúncio, a foto de uma jovem obesa e seminua foi estampada com o seguinte apelo: “Dê uma chance a garotas feias. Elas também precisam de amor”. Mais grotesco e desrespeitoso, impossível.
No Facebook, idem. Nos últimos dias, parecem ter se multiplicado os anúncios obscenos publicados no site de relacionamentos – e aí, não é só o péssimo gosto que está em questão, mas, acima de tudo, a inadequação do conteúdo visitado por milhões de crianças.
E, como na internet tudo muda num estalar de dedos, fica a pergunta: já não passou da hora de termos uma regulamentação internacional e eficiente para a Web?
A internet precisa de regulamentação.
Mas aviso que o seu computador esta contaminado de adwares e spywares, por isso que esses anúncios horrorosos estão aparecendo.