A disputa entre sócios e a administração do Jockey Club Brasileiro, motivada, a princípio, pelo reajuste da taxa de manutenção – outras causas surgiram nas últimas semanas – acaba de ganhar um novo capítulo. Surgiu um novo manifesto assinado pelo grupo autodenominado “Amigos do Jockey” e o presidente do JCB, Carlos Eduardo Palermo, rebateu as denúncias.
No documento, o grupo contesta o fechamento do prédio da Sede do Centro, com seus dois restaurantes, a autorização para que o filho de um integrante da Diretoria construa e explore um albergue nas dependências do hipódromo na Gávea e a doação do acervo da Biblioteca do Centro à Academia Brasileira de Letras (ABL).
Carlos Eduardo faz questão de dizer que é um “homem pacífico”, que tem “horror a qualquer ditadura”. Sobre as denúncias, esclarece: “O Conselho do JCB autorizou a reforma da sede no Centro, uma vez que o prédio está deteriorado, com “elevadores perigosos”, entre outros problemas. A reforma deve durar até três anos e será criada uma nova área de convivência para os sócios. Tenho certeza de que alguns que estão reclamando agora; depois, vão adorar”.
Sobre a instalação do albergue na Gávea, o presidente nega que haja qualquer cláusula nos estatutos que proíba tal atividade.
Quanto ao acervo da biblioteca, segundo Carlos Eduardo, foi contratada uma empresa para fazer um levantamento do que tem valor, para ser preservado. A ideia é construir um “Museu do Turfe” e, para isso, chegar a um acordo com a ABL, onde seria criado o “Espaço Jockey Clube Brasileiro”, que teria melhores condições de preservar os livros. “Nada vai ser feito ou desfeito sem a autorização da Assembleia“, afirma, completando: “Não doei nada”.
Os integrantes do grupo “Amigos do Jockey” pretendem, até o fim do mês, entrar com uma medida judicial para anular a decisão do Conselho e da Diretoria, que criou uma taxa extra a ser paga com a mensalidade. Eles também convocam os outros sócios a aderir, através de emails, ao manifesto. Carlos Eduardo responde: “Não houve investimentos durante anos e o patrimônio ficou muito estragado. É impossível agradar a 5.700 sócios. Detesto briga, sou um homem pacífico. Minha intenção é melhorar cada vez mais o ambiente entre os sócios, como uma extensão da nossa casa; clube, afinal, foi feito pra isso e não pra ser uma praça de guerra. Trato com carinho o clube, que é de todo mundo. Se eu fosse autoritário, não teria sido eleito quatro vezes presidente da Hípica; deixo bons amigos por onde passo. Tenho horror a qualquer ditadura”.
É, tudo neste brasil é muito difícil, quando se trata de termos que desembolssar, alguma verba extra, se torna uma verdadeira guerra, a situação dos brasileiros é tão grave em se tratando de dinheiro, que muitas vezes em nossos edifícios, caindo aos pedaços, seus proprietários,brigam , para que não se façam as obras necessárias, apenas por não terem como pagar as taxas que seriam acrescidas,muito embora, elas sejam, muito necessárias e urgentes…pelo que vejo, esta é a situação do Joquei club…aumentar as taxas,talvez não estejam ao alcance de todos os sócios,mas deixar, o patromônio se acabar por falta de reformas ou manutenções,é uma lástima…acredito que com um bom entendimento, entre todos os sócios e a diretoria, do joquei clube brasileiro, através de uma assembléia, tudo será resolvida,com sucesso,o joquei clube(,é uma das mais conceituadas organizações de esporte deste país)com o esfôrço de todos,diretoria e sócios, consigam revolver o problema,,,,talvez facilitando para os que não puderem de imediato pagar as taxas, quem sabe,finaciando as mesmas em algumas vezes. acredito que só assim poderiam resolver tudo à contento e , tudo será reolvido , e, sairá bom para todas as partes club e sócios,,,carmen