A Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual (CEDS), lança, neste sábado (29/01), Dia da Visibilidade Trans, a campanha “Falas Vivas” nas redes sociais, com depoimentos de cariocas de diferentes gerações mostrando como é possível vencer as estatísticas e existir com dignidade no país que mais mata travestis no mundo.
Gravada no MAM, a produção é com duas mulheres trans negras com mais de 60 anos: Denise Taynah França, coordenadora do Centro de Cidadania LGBTI Capital I, e Kathyla Valverde, assessora da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher do Rio (SPM). No vídeo, elas conversam com Lis Lemes, assessora de projetos da CEDS, sobre identidade de gênero, mudanças na percepção da sociedade sobre suas vidas e a discriminação que ainda enfrentam. “A média de vida da população travesti e transexual continua a esbarrar em 35 anos. Quando fazemos um recorte em relação à raça, a vulnerabilidade dessas pessoas é ainda maior. A campanha busca mostrar a vivência de pessoas que venceram essas estatísticas e dizer que é possível, para quem está começando, olhar para esses exemplos e ter esperança”, diz Lis.