O predinho antigo da Bartolomeu Mitre 119, no Leblon, foi vendido, para a construtora Mozak, de Isaac Elehep, segundo consta, depois de 10 anos de negociação. Quem vai desenhar o novo projeto é o arquiteto baiano David Bastos. E já tem nome: “Areia”, pela proximidade com a praia; terá 14 apartamentos com vista para o mar. Na planta, o investimento é a partir de R$ 7,6 milhões (o valor médio do metro quadrado no bairro é de R$ 15 mil).
Para especialistas do setor, o prédio é considerado uma joia, até pela escassez de terrenos no bairro. O empreendimento, que só fica pronto em 2025, já está sendo anunciado em várias imobiliárias. O investimento condiz com os números: a pandemia e a crise econômica parecem não ter abalado esse mercado e, segundo um levantamento da Judice & Araújo, consultoria especializada no mercado de imóveis de alto padrão, a Zona Sul carioca registrou aumento de 80% na venda de imóveis entre janeiro e agosto deste ano, comparado ao mesmo período de 2020.
Ainda existem outros predinhos no Leblon, menores do que esse, pobres, mal conservados, que poderiam ter o mesmo fim.
Eu morei neste prédio de 1981 a 2000.
É uma pena ver um marco de metade da minha vida ser destruído.
Eu lembro que desde os anos 90 tinha rumores de assédio de incorporadoras para comprar o prédio .
Havia um posto ao lado que foi demolido, agora será o local onde vivi metade da minha vida .
Confesso que tive uma surpresa triste ao ler esta notícia.
Ah… Só mais uma coisa…
Neste prédio era apenas 1 apto por andar .
O primeiro andar ainda tinha uma área de lazer maravilhosa e todos os aptos eram enormes.
Vejo com receio a grande onda de adensamento populacional, que ocorre principalmente na zona sul, como não só pelo empobrecimento da qualidade de vida, como também a alta carga de investimento publico, na já vencida infra-estrutura da cidade. Não se cria nenhum equipamento de uso comunitário, como praças, jardins, escolas etc. É lamentável a
atual copacabanização da cidade.
Lamentável!
Mais um prédio que conta a história detantas vidas, vai ao chão. E o preço absurdo? Pobre RJ. Não deixará nenhuma lembrança do passado. Tudo apagado. Ai que tristeza…
Concordo com os comentários anteriores. É lamentável ver que as diferenças de qualidade de vida entre a população sóo aumentarm e os investimentos em benefícios coletivos como praças, parques e jardins no Riovde Janeiro inexistem. Como ser feliz encastelado em um predio cercado de pobreza, subdesenvolvinento e ignorancia. Nao adianta ter apenas uma bela paisagem. A ostentação nao se mantêm e o investimento nao é inteligente nem lucrativo.
porque nao fazem um refit dos apartamentos como fizeram na esquina da Rua general venancio flores com visconde de albuquerque.
para que destruir um para construir outro?
E o abismo cada vez aumenta mais.
” Alguns a desejar seu beijo de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia”
A novidade – Gilberto Gil