
Robert Vreugdenhil vê potencial no país para encher a costa brasileira de super iates / Foto: divulgação
O holandês Robert Vreugdenhil é corretor de iates e vive entre Rio e São Paulo há bastante tempo. Ele acaba de criar a Brazil Super Yacht Association (BSYA), convencido de que a situação do mercado nacional precisa mudar. Segundo Robert, não há insfraestrutura, faltam marinas grandes, mão de obra qualificada e até altura de mar.
Para ele, o poder aquisitivo não é, nem de longe, o motivo de não existirem super iates no Brasil. “Os ricos não compram uma embarcação desse tipo, importada, não é por falta de dinheiro. Primeiro, porque os impostos são absurdos – até 100% do valor do iate – e a manutenção no país não é fácil. Nem os estrangeiros costumam vir com frequência para cá em suas superembarcações, apesar da costa de 8 mil quilômetros, uma maravilha para cruzar de barco, porque os registros são complicados”.
Robert quer promover intercâmbios, melhorar o conhecimento nos estaleiros e criar meios para tornar o mercado mais profissional.