
Parte da equipe da nova publicação, Gabriel Macieira e Fernando Martinho, e o jogador Pet/ Foto: divulgação
Vai ser lançada nesta quinta-feira (21/05), na Livraria da Travessa do CCBB, a revista “Corner”, que como o nome indica, é sobre futebol, mas sob vários ângulos inusitados, como ponto de partida para falar de política, sociedade, cultura, história, arte, música, cinema, arquitetura e design. Idealizada por Fernando Martinho, Leonardo e Paula Miranda, o mínimo que se pode dizer sobre o trio é que eles têm coragem à beça: a publicação surge num momento em que várias revistas brasileiras estão acabando. A capa da edição número um traz o ex-jogador Dejan Petković, que confirma, na entrevista, a fama de ser bem articulado. Pet diz:
Sobre a CBF: “O futebol brasileiro precisa de mudanças urgentes, mas a CBF não quer. Ela é a autoridade e ninguém vai tirar isso dela.”
Sobre o futebol brasileiro, formação de jogadores e campeonato estadual :“Sou a favor da manutenção dos estaduais, mas não com o time principal. Bota o sub-23 pra jogar. (…) É onde você faria a transição de um jogador do sub-20 para o time principal, porque nem todos conseguem entrar de cara em uma competição de alto nível.”
Sobre a questão do Kosovo: “Em 1999 aconteceu um bombardeio da OTAN, mesmo com o veto dos países membros da ONU. Há coisas no mundo que funcionam pela vontade política de algumas partes envolvidas.”
A revista vai ser trimestral, com distribuição pela Editora 5W.
É isso ai dá oportunidade a garotada para vê se surge outros craques no nosso futebol.
Fazer com que os nossos dirigentes olhe com carrinho as divisões de base e nas peneiras não excluam garotos por não terem estatura.Isso tem sido o nosso grande fracasso.
Boa noite!
Mudar a nossa cultura é complicado uma vez q a nossa formação é corrupta. Como podemos exigir se ñ temos cultura. O esporte brasileiro infelizmente esta no mesmo nível da nossa política. O povão tem a ferramenta p/ mudar (o voto) mas infelizmente ñ quer.
grato
Humberto Cavalcanti
A sugestão do Pet é muito boa. A reedição do suplentes que jogavam
antes dos titulares nos campeonatos estaduais também seria importante. Não tem coisa pior do que o desestímulo para um jovem em qualquer profissão. Muitos talentos acabam desistindo por falta de oportunidade. Ninguém gosta que o seu trabalho não seja visto e valorizado.
Concordo com o Pet ,o estadual deve continuar,mas atuando com a maior parte de jogadores com idade até 23 anos,além de ser uma ótima oportunidade de dar experiência para a garotada,fará com que os times invistam com mais objetividade na prata da casa,e com certeza serão revelados muitos craques ,fazendo com que o Brasil volte a ser um “Celeiro” como antigamente.