No ar como Romildo, o bandido atrapalhado da novela “Rock Story”, Paulo Verlings tem uma boa carreira no teatro. Ele fundou, em 2006, a Cia Teatro Independente, com Jô Bilac, que é um autor premiado, Vinicius Arneiro e Carolina Pismel e trabalhou em peças como “Beije minha lápide”, ao lado de Marco Nanini, e “Conselho de Classe”, com a Cia dos Atores.
Dia 4 de maio, ele estreia sua segunda experiência como diretor, a peça “Ela”, no CCBB. O título se refere à esclerose lateral amiotrófica, a doença degenerativa ainda sem cura. O texto foi encomendado à escritora Marcia Zanelatto, que comenta: “Uma doença é algo que nos mostra que o mistério da vida é incontrolável, que nada está garantido em nenhum momento. E, agora? Bem, agora nos resta escolher melhor os problemas que vamos ter e viver cada segundo com a gratidão e o entusiasmo de quem está vivendo o último. Uma receita simples de livro de auto-ajuda como essa pode ser a decisão mais revolucionária que se pode tomar. Pode mudar tudo”.