
Paula Klien e José Cláudio Securato, fundador e sócio da Saint Paul Escola de Negócios /Foto: Divulgação

Paula Klien com empresário Jorge Felipe Lemann /Foto: Divulgação

O filósofo Alexandre Fialho com Paula Klien /Foto: Divulgação
A artista plástica carioca Paula Klien pode acrescentar mais um item ao currículo: o de palestrante. A convite da Saint Paul Escola de Negócios, em São Paulo, esta semana, falou sobre “A Importância do Processo Criativo nos Desafios da Liderança Contemporânea”, ao lado de Alexandre Fialho, diretor do programa SEER, da Saint Paul, e Jorge Forbes, psicanalista, para uma plateia de empresários e galeristas. “Meu trabalho vem sendo considerado, além de autoral, muito singular. O que mais se aproxima da minha arte é o chinês Zheng Chong Bin, que tem feito sucesso no cenário da arte contemporânea; por isso, o convite, porque tem a ver com a filosofia da escola, de que a pessoa tem que ser única para ganhar espaço no mundo de hoje”, diz Paula.
A artista intrigou a plateia ao começar o papo com a frase filosófica: “Pra gente criar, a gente tem que morrer”. Ela explica: “Não é perder a vida, mas ganhar uma vida nova através de um profundo, silencioso e doloroso processo de entrega e de respeito ao nosso tempo e espaço. É o autoconhecimento”.
Forbes deu outro exemplo, usando a expressão francesa “La petite mort” (ou “A pequena morte”), aquele intervalo depois do orgasmo, para descrever a perda da consciência ou desmaio em algumas experiências sexuais. “Para morrer, não precisa sentir dor; pode ser simplesmente um desligamento momentâneo do mundo para dar início a tudo”, explicou Klien.