Um Theatro Municipal lotado recebeu o Papa Francisco neste sábado (27/07). Antes da entrada dos convidados, um verdadeiro mar de policiais tomava as ruas ao redor do teatro: aqueles homens armados sempre passam uma sensação, digamos, aflitiva, principalmente depois dos protestos; mas, ao ouvir os primeiros acordes da Orquestra do Municipal, todo mundo ali ficava com o espírito desarmado. Antes do meio-dia, entra o Papa, aplaudido de pé por alguns minutos. Falou com a mesma doçura habitual e com o mesmo afeto no olhar. Parecia emocionado com a história do jovem Walmyr Júnior, ex-drogado, que contou a sua vida.
A certa altura, disse: “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber. Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo.” Estaria falando de quê? Das manifestações de rua no Brasil, é óbvio!
Ao fim do discurso, alguns personagens foram cumprimentá-lo. Ele recebia a todos com um abraço sincero, longo e sem aqueles tapinhas nas costas dados principalmente pelos políticos, por exemplo. Ali no palco, desfilaram de índios a pais de santos. No momento indígena, um zunzunzum espalhou-se entre alguns, que preferiam que Francisco não experimentasse o cocar – existem rumores de que não traz boa sorte, como sabido. Não teve jeito: o pataxó Ubiraí (da Coroa Vermelha, em Porto Seguro, na Bahia) colocou o presente na cabeça do grande visitante, enquanto afirmava, ao contrário do que se pensa, ser um amuleto de proteção. Francisco, que certamente desconhece as superstições locais, recebeu o amuleto de coração aberto. Antes disso, um representante do Candomblé, o babalorixá Ivani dos Santos, vestido a rigor, beijou as mãos do Pontífice, segundo ele, pela primeira vez na história. Uma cena muito bonita foi que, depois do discurso, o pontífice foi abraçado por diversas crianças que estavam sentadas no palco (como mostra a foto) – ele não sabia, foi surpreendido!
Com a superlotação do teatro, com uma plateia que ia do cirurgião plástico Ivo Pitanguy ao ex-ministro Marcílio Marques Moreira, via-se uma frisa, bem próxima ao palco, completamente vazia. Perguntado ao atento fiscal à porta de quem seria o privilegiado espaço sem uso, ele explicava ser da “Presidência da Alerj”; em seguida, disse a outra jornalista ser do Governo do Estado. Nesse momento, com a porta de entrada do Municipal fechada há alguns minutos, ou seja, não tinha como alguém chegar mais ali (e nem teria como chegar de helicóptero), explicou num ar definitivo: “Era para políticos, ora”. Para alguém, certamente era. Mesmo com senhoras em cadeiras de rodas, velhinhos com bengalas, sentados distante ou lá no alto, aquele espaço ocioso era constrangedor!
Tudo ficava pequeno diante da energia mostrada por cada gesto, cada sorriso e cada bênção de Francisco!
Mesmo sendo evangélica, também já passei de tudo quanto foi dificuldade na minha vida, menos fome e usar drogas, mais de tudo já fiz e minha vida foi foi virada do avesso graças ao meu MARAVILHOSO DEUS.
Esta história deste jovem, ex usuário de drogas, me emocionou muito, pois eu já fui internada em uma clínica psiquiátrica e só eu sei como é difícil a vida deles e também já tive muitos conhecidos que foram e estão ainda neste mundo “debaixo do poço” que só DEUS mesmo para ajudá-los.
Por isso, a história dele e dentre outros muitos que já passaram por isso tudo, faz parte de uma vida que se chama o PASSADO e o PRESENTE está escrito nas mãos de DEUS.
Pois ELE é o nosso verdadeiro e fiel companheiro em todas as horas.
#AMEI_A_HISTÓRIA
Imagine você sentado em uma poltrona reservada para políticos à frente de uma santidade que prega a pobreza. Ficou vazia, claro! Sendo político, ele quer é holofotes, reeleição e próximo mandato, estará muito bem encaminhado
Seu blog é show !!!!!!! Estou adorando ver as noticiais através dele, valeu !!
Lindo o Papa, não existe religião que ele evite, abençoou a todos…ele é gente que é gente UM SANTO, Que Deus lhe de muitos anos de vida e saúde…
.
A impressão que tenho, está acima das religiões. O que nós falta, exemplo, Lider.
Abraços
jc