Opinião, por Lorena Coutinho (psicanalista): “Em dias que se repetem, sem novidades, somos mais atraídos pelas boas conversas e namoros virtuais”

“Ghosting” é um termo em inglês muito usado atualmente, quando uma pessoa, sem nenhum  tipo de explicação, deixa de responder às mensagens e/ou ligações de outra. Isso acontece, geralmente, no início de um relacionamento romântico. Não por acaso, o termo vem de “fantasma”, uma via de acesso à fantasia e às cenas produzidas no nosso…

De Próprio Punho, por Silviano Santiago (escritor — lançando “Menino sem Passado”): “Tentei dar voz a esse riso inocente e cruel nas minhas memórias da infância”

O poeta Murilo Mendes percebeu que a injustiça e a violência são as atitudes mais bem compartilhadas pela espécie humana, animal e vegetal. Em poema, começa pelo diálogo entre a inocência e a crueldade: “A inocência perguntou à crueldade / Por que me persegues? / A crueldade respondeu-lhe: / E tu, por que te opões…

Opinião, por Giselle Marcondes Ferraz (que acaba de inaugurar o Projeto Canoas): “A solidariedade beneficia muito mais a quem faz do que a quem recebe”

O envolvimento em causas sociais faz parte da minha vida. Sempre procurei apoiar algumas instituições e pessoas cujas necessidades eu  conhecia. Ao mesmo tempo, me acompanhava o desejo de desenvolver algum projeto do qual pudesse participar de forma mais direta. O Mariano, meu marido, ao longo das últimas três décadas, desenvolveu e deu suporte a…

Opinião, por Priscila Bentes (jornalista): “Eu sou um dos mais de 350 mil brasileiros que ficaram sem a segunda dose. Se você também está nessa situação, ajude-me a gritar”

  Depois de longa espera, foi um alívio saber que a parcela mais frágil da população, acima dos 60 anos, estava tendo prioridade neste momento desolador que vivemos, em mais de um ano de pandemia. Tomei a primeira dose da Coronavac no dia 6 de abril de 2021: finalmente chegou o meu dia! Estava ansiosa,…

Seis perguntas para Sônia Neves (ongueira), com mensagem para Déa Lúcia (mãe de Paulo Gustavo): “Que você tenha fé e pense que ele tirou umas férias. Só o tempo é capaz de amenizar a dor”

Era o ano de 1989 quando a engenheira carioca Sônia Neves, hoje com 65 anos, viveu o pior drama pelo qual uma mãe pode passar: descobriu que seu filho mais novo, Marcos, com 8 anos, tinha leucemia. Depois de um longo período de tratamento em hospitais no Rio, os médicos disseram que a única possibilidade…