Todo mundo só fala do beijo entre Félix e Carneirinho (Mateus Solano e Thiago Fragoso), aliás, conquistado pelos atores, já que pela primeira vez na história, o povo brasileiro (em sua maioria, conservador e preconceituoso), torceu por isso em Amor à Vida: era o que todo mundo queria!
Walcyr Carrasco, o escritor, trouxe coisas novas nessa trama: a primeira delas foi uma bicha má na ficção brasileira, ideia ótima; a outra foi, ao longo da história, conseguir fazer um País inteiro torcer pelo amor entre dois homens – não há o que discutir!
Mas o melhor de tudo: o fim da trama fugiu da mocinha e do mocinho felizes para sempre – foi o amor entre pai e filho. Isso é novo ao fim de uma novela, não é? Quem não teve, tem ou terá conflitos nesse tipo de relação? Quem não conhece (ainda que um pouquinho) as dores do Félix? Quem nunca sofreu com esses amores? Daí ter sido tão emocionante, cada um de nós estava retratado no Félix (Mateus Solano) e no César (Antonio Fagundes).
Eu tentei assistir o último capitulo mas ,em determinado momento de grande comoçao,começou a me dar ânsia de vómito e então tive que sair da frente da tv.
Concordo plenamente com o seu comentário. Foi a cena mais bonita do final da novela.
Realmente, o Félix e o César colocados , ali, ao final da novela, num cenário belíssimo do nascer do sol, além das falas únicas dos personagens em demonstração de perdão com um simples e profundo ” Eu te amo”, para mim foi surpreendente. Lembrei muito do meu querido pai, que já se foi , mas que eu tive a oportunidade de dizer o quanto o amava. Graças a Deus!
Acho que foi a cena mais emocionante de todos os temos, nas novelas Brasileiras. Mostra um amor incondicional, vivido com suas enormes diferenças. Prevaleceram o perdão e a redenção. Coerente e lindo desfecho.
O final me emocionou.