Olha o estado em que está o Largo do Millôr, entre a Praia do Diabo e a Praia do Arpoador! O prefeito do Rio há de dar um jeito! É o que pensa, por exemplo, o jornalista Luiz Gravatá, um dos que deram tudo de si, digamos assim, à frente dessa homenagem ao Millôr Fernandes, jornalista, intelectual, tradutor, roteirista, dramaturgo, cartunista, teatrólogo e escritor.
Logo depois da morte de Millôr, começou uma campanha aqui na coluna, que acabou crescendo junto ao então prefeito Eduardo Paes. Em junho de 2012, uma comissão de notáveis se reuniu com ele: Fernanda Montenegro, Jaime Lerner, Ferreira Gullar, Jânio de Freitas, Ruy Castro, Fernando Pedreira, Luiz Gravatá, Eliana Caruso, Teresa Mascarenhas e Ivan Fernandes, filho do Millôr. Todos estão agora à espera de uma atenção de Marcelo Crivella – que não vai tratar com descaso a memória da cidade.
Não vai dar um jeito, porque o prefeito do Rio não existe, não aparece. A cidade está abandonada.