Nara Roesler chegou bem ao Rio: sede em Ipanema, público bacana para recebê-la, cariocada muito carinhosa e diretora querida na cidade (Gabriela Moraes). Tanto que a impressão era que a ‘humanidade’ tenha aparecido por lá nessa quinta-feira (07/08). Por horas e horas, não paravam de chegar convidados – e bem variados: do empresário Abílio Diniz ao escritor João Emanuel Carneiro, só para citar dois personagens que pouco dão as caras em eventos.
Diante desse entra e sai ininterrupto, deu pra perceber que aquilo não acabaria cedo, tanto que muitos que iriam ao jantar do pós, na casa de Vik Muniz, acabaram desistindo. Claro que a anfitriã não poderia deixar amigos e clientes e partir, ainda mais que todo o ‘ambiente arte’, digamos assim, estava lá.
Comentava-se sobre a diferença das instalações de Nara em São Paulo para o Rio: lá, uma casa imponente na Avenida Europa; aqui, uma ‘casinha’ (nada barata, vale dizer) na Rua Redentor. Mas tem aquilo que a gente não sabe explicar direito: o charme do singelo? Deve ser isso. E a apenas alguns metros do mar de Ipanema, o que pode ser uma diferença, não é?
Sobre a situação delicada que vai surgindo entre alguns artistas vinculados no Rio a outras galerias e com sua chegada à cidade carioca, ficam duplamente representados. Nara, com aquele respiro pernambucano, respondeu: “Ah, tudo se resolve”. A noite foi assim, num clima ótimo (em todos os sentidos), enquanto Marcos Chaves inaugurou sua mostra”Academia”. Ele convocou alguns fortões de academia de ginástica para fazerem uma performance nos “aparelhos” e, entre os marombeiros, estava Dema, personagem praiano que já foi fotografado por Mario Testino. Até a filha de Nara, Mariana, que é professora de arte performática, participou da apresentação. Ela também vestiu a roupa cinza, de malha americana, que Marcos Chaves cortou no corpo de todos os atores da noite, um pouco antes da performance começar. Veja fotos na galeria.
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