Nesta terça-feira (29/12), por volta do meio-dia, dois músicos, uma menina com um pandeiro e um rapaz com uma flauta, entraram na estação Cinelândia, na linha 1 do Metrô, no vagão 5054 que ia no sentido General Osório. A dupla começou a cantar um baião, foi aplaudida pelos passageiros e a música seguia entusiasmada até a estação Catete, quando entrou um segurança.
O funcionário do Metrô disse que não era permitido tocar ali e que o trem só sairia se os dois deixassem a composição. O que ele não contava era com o apoio dos passageiros. Uma velhinha gritou “Deixa os meninos!”, alguém disse que até em Nova York é permitido cantar no metrô e um outro fez discurso contra o serviço “caro e ruim” desse transporte e meteu o pau no governo do Estado.
Acuado, o segurança prosseguiu no carro, para garantir o silêncio, até a editora Marianna Araújo perguntar: “Se todo mundo aqui cantar, o senhor vai expulsar todo mundo?” E um coro animado se formou, em protesto.
Consultado pelo site, se há alguma chance de rever seu posicionamento, o MetrôRio respondeu, através da sua assessoria de imprensa, “que os padrões mundiais de segurança não permitem apresentações musicais dentro dos trens, para evitar acidentes e problemas na operação, além do respeito ao direito individual de cada usuário”. Que tal dar mais espaço aos músicos nas estações, definindo os lugares em que podem tocar? Ou resolver a questão pelo voto popular?
Sou contra! Tem que ser fora do trem. Quem quiser curtir que seja num espaço dentro de uma estação com espaço maior. Dentro da composição muitos estão até já trabalhando a caminho do escritório.
Em todas as cidades civilizadas, ha musicos por todo lado. Deixa os meninos cantarem..Quem cantas seus males espanta:).Feliz 2016, Lu.Bjs Tati
Que bonito, isso. Pegaram o texto da Marianna, plagiaram do começo ao fim e botaram ela como personagem da história…. assim é fácil fazer coluna, né? Roubando texto do facebook sem atribuir autoria…..
Cara Renata, “roubando o texto”, nesse caso, seriam os dados? Quem escreveu essa nota foi a Marcia Bahia (sub-editora do site), jornalista experiente e correta. obrigada