De uns tempos para cá, algumas paróquias começaram a ser mais severas quanto ao atraso das noivas nos casamentos. Agora, algumas delas resolveram penalizar as noivas que não são pontuais. Igrejas como a do de Nossa Senhora do Monte do Carmo da Antiga Sé, Igreja de São José e Nossa Senhora do Loreto passaram a cobrar 10% do valor acordado caso o casamento prejudique o início da cerimônia seguinte.
Outra tradição que está sendo proibida pelas igrejas é o gesto de jogar arroz nos noivos. Os padres alegam que, além de sujar e danificar o patrimônio, podem provocar a queda de pessoas idosas. A solução encontrada pelos cerimonialistas foi transferir essa saudação aos noivos para o lado de fora. Para evitar contratempos, cerimonialistas como Fabi Pinheiro preferem substituir o arroz por uma “chuva de pompons” : são pequenas bolinhas de pelúcia que não correm o risco de machucar ninguém e mais fáceis de serem varridas. Há também o recurso dos cones distribuídos aos convidados, com papel crepom picado. Outra alternativa são os sparkers, aquelas velas que soltam estrelinhas, muitos usadas em festas infantis e, agora, adaptadas para a saída dos noivos da igreja.
Outra tendência são os convites para colorir, inspirados na febre dos livros de colorir para adultos, que chegam na casa dos convidados com os lápis de cor, ou os de renda cortada a laser. Os food trucks e as bicicletas com comidinhas gourmets também viraram moda. E tem, também, as caipirinhas que não caem do copo: além da bebida ser gelatinosa, vai com uma capa protetora, feita à base de açúcar refinado colocada até a borda e coberta com pó de ouro e flambada, para ser tomada com canudinho. Criatividade é o que não falta – tem para todo mundo, desde as soluções de gosto duvidoso até as mais clássicas.