Depois do convite à população para visitar o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na região da Zona Portuária, conhecida como “Pequena África”, a Secretaria Municipal de Cultura, administradora do espaço, comemora o aumento da frequência. “Os custos de manutenção são altos e, como estava recebendo poucas visitas, corria o risco de fechar. Além disso, há cursos, aulas e uma biblioteca com acervo especializado na temática afro-brasileira”, diz a assessoria da secretaria.
Nos últimos três meses, o aumento espontâneo foi de 20% de público, com a intensificação de grupos escolares e universitários. O museu também tem parcerias com o Afoxé filhos de Gandhi, Instituto Oju, Identidades Abertas, Grupo Palco dos Mil Sonhos, A Arte do Kickboxing, IPAM — Desenvolvimento de projeto de mestrado e outros. Por enquanto, o espaço está a salvo. O museu funciona na antiga Escola José Bonifácio, prédio centenário que passou por um recente processo de restauro. O projeto de expansão do Muhcab prevê sua transformação em museu de território na Pequena África, com previsão para 2020.