
O professor de dança Juca Tancredo moldou por muitos anos alguns dos corpos mais perfeitos da cidade carioca / Foto: reprodução
João Carlos Tancredo Mello de Carvalho, o Juca, famoso professor de balé da academia Pró-Forma do Leblon, morreu nessa quarta-feira (04/01). Queridíssimo pelas alunas, todas fãs, trabalhou normalmente e, à noite, ao sair do prédio em que morava, em Ipanema, teve um mal súbito – não se sabe se foi enfarte ou embolia – e não resistiu dentro da ambulância, a caminho do hospital Miguel Couto, na Gávea.
Ele estava fragilizado com a quimioterapia, pelo tratamento de um câncer de pulmão, mas já considerado curado pelos médicos. Juca criou uma técnica misturando dança com carga, o que deixava aquelas que faziam suas aulas – entre muitas, Aparecida Marinho, Maysa Borges da Fonseca, Angela Carvalho e Patrícia Brandão – com um corpo perfeito.
Tinha paixão pela profissão, disciplinando a mulherada com amor e lealdade, passando por gerações. A seleção musical era imbatível. “Estamos órfãs, Juca sabia quando uma de nós estava sofrendo e nos curava com música”, diz a jornalista Carmen Inês, uma das “juquetes” , que fazia suas aulas há anos. O professor não deixa filhos.
Fui aluna do Juca desde q abriu a Pro Forma de Ipanema e nunca mais parei. A aula era perfeita e o Juca sempre um amor comigo. As músicas eram sensacionais. As alunas deviam fazer CDS dele.
Só tenho qualidades P dar à ele. Depois de anos me convenceu de ir p a aPro Forma do Leblon e vi as milhares de alunas q o idolatravam. Dai passei p o Leblon e fiquei.
A dor da saudade n passa. Morávamos na mesma rua e sempre morriamos den rir. Como era bom. Me falava q abmorte era igual tomar anestesia geral e n voltar mais e eu falava:Será ❓Um dia todos nós saberemos. Fique com a paz q sempre quiz e a saudade será eterna.
Obrigada Lu por ter esse espaço aqui P desabafar. Mil bjs e ❤❣