Aloisio de Abreu, atualmente adaptando uma peça off broadway, acompanhando o sucesso de Cazuza, “Pro dia nascer feliz“, também de sua autoria, concorre ao Prêmio Bibi Ferreira, em São Paulo, como Melhor Ator pelo espetáculo “Nós sempre teremos Paris“, que deve reestrear no Rio em setembro. Se estivesse concorrendo a alguma premiação por inteligencia, raciocínio rápido e humor afiado, certamente estaria eleito.
GENTE
“Ano passado, conversando com o Carlos Tufvesson (Coordenador da Diversidade Sexual do Rio), fiquei sabendo que os crimes por razões claramente homofóbicas tinham crescido 46%. Aquilo me causou uma certa indignação, principalmente pela dificuldade nessa luta. Não sou militante nem ativista – sou um artista. E resolvi criar uma campanha informal a favor da criminalização da homofobia. Convoquei amigos famosos e não famosos (Lucinha Araújo, Fernanda Lima, Ricardo Waddington, Marcelo Serrado, um músico de rua, um treinador físico, entre outros vários) pra participar, escrevi o roteiro, dirigi e rodei quatro vídeos editados pelo Dudu Llerena. Estão no youtube. É só ir lá e clicar #HOMOFOBIA É CRIME. Achei muito bacana a adesão imediata de todos.”
GENTALHA
“Quando era locutor da rádio Estácio FM, lá nos anos oitenta, eu não apenas anunciava ou desanunciava músicas. Eu operava duas picapes, três cartucheiras (aparelhos que reproduziam uma espécie de cassete gigante com spots ou vinhetas, coisa que nem existe mais!) enquanto lia notícias e executava a programação. O telefone do estúdio não emitia som, só piscava uma luz vermelha pra não vazar. Um dia, no meio de tudo, uma amiga me ligou e não me dei conta que estava fazendo todas as minhas funções e conversando com ela de microfone aberto! Resultado: enquanto Duran Duran cantava Notorius, eu falava por cima coisas como “Ela fez isso? Que safada! Eu daria um esporro na hora” entre outras exclamações mais cabeludas! A secretária da rádio entrou superaflita, rindo e gesticulando pra eu calar a boca. Só aí que eu olhei pra plaquinha “NO AR” e saquei a gafe. Fechei o microfone e caí na risada com minha amiga. Sorte que a música era animada e não deu pra entender direito o que estava acontecendo nem o que eu estava falando!”
Sempre teremos Lilly….rs