
Mônica Xexéo, diretora do MNBA, Vera Rodrigues, viúva de Sergio Rodrigues, e Ana Botafogo, no alo; acima, Monica entre as novas curadoras do museu, Daniela Matera e Claudia Rocha / Fotos: Nelson Jr.
Nesta quarta-feira (13/01), dia dos 79 anos do Museu Nacional de Belas Artes, foi aberta a exposição “Roberto, um certo Rodrigues”, com documentos e desenhos inéditos do artista, irmão de Nelson Rodrigues, assassinado aos 23 anos. Roberto era ilustrador de“A Crítica” e foi morto, em 1929, na redação do jornal, com um tiro na barriga dado pela jornalista e escritora Sylvia Serafim Thibau, que se sentiu ofendida com uma charge que insinuava que ela tinha traído o marido.
Os trabalhos expostos no MNBA são uma parte do acervo doado recentemente para a instituição por Vera Rodrigues, viúva do designer Sergio Rodrigues, filho de Roberto.Era desejo do criador da poltrona mole ver as obras do pai entregues a uma instituição que pudesse restaurar, promover e divulgar o acervo. Amigo de Portinari, com quem dividiu ateliê, Roberto Rodrigues fez desenhos com forte inclinação para o estranho, o bizarro, o trágico, a volúpia, a dor, a morte e o amor. A mostra fica em cartaz até maio.