Marialice Celidônio, ano passado, pensou em ser modelo, quando estava chegando aos 80 anos. Deu um tempo nessa intenção pelas circunstâncias e surpresas, entre elas, a maior de todas, a morte do marido, o chef José Hugo Celidônio, em setembro de 2018. E aí veio o luto. Passada a pior fase da dor, ela está voltando a se dedicar ao assunto, mesmo depois de ter procurado uma agência, e o diretor ter dito “Quem trabalha aqui tem, no máximo, 18 anos”, não desanimou porque, com ela, é assim.
Se o mundo não fosse tão cruel, bastaria inverter o número, já que ela acaba de fazer 81 e vestindo o mesmo manequim 38 de sempre, igual ao entusiasmo. “Não existe mulher da minha idade para representar uma pessoa mais velha”. Pensando nisso e com a certeza de ser fotogênica, toda a sua energia está em dar esse passo.
Seu amigo Luiz Carlos Barretto sempre a chama de Dona Flor, mas não é por causa de dois maridos, e sim por achá-la mais fotogênica que a Sônia Braga. Levando-se em conta que o cineasta tem noção do que diz, é o caso de prestar atenção.
Isso sim é uma mulher forte!!! Parabéns!!! Sucesso!!!