O juiz Marcelo Bretas jogou um balde de água fria em muita gente que já estava praticamente com o cartão em mãos para o leilão das joias de Adriana Ancelmo, previsto para esta quinta (15/08), pela Internet. Segundo Bretas, “há uma considerável discrepância entre os valores. Diversos itens foram avaliados muito aquém do seu real valor e, como não há tempo hábil para reavaliação, suspendo o leilão”, bem ao estilo manda quem pode.
É que a Polícia Federal avaliou as 40 peças em R$ 2,07 milhões, que seriam leiloadas pela Justiça Federal por R$ 455 mil, um desconto de 78% pelo pacote. As joias foram apreendidas no apartamento da ex-primeira dama e do marido, o ex-governador Sérgio Cabral, no Leblon, durante a Operação Calicute, em 2016.
A peça mais cara era um Rolex de ouro avaliado em R$ 55,2 mil, mas tinham opções mais baratinhas, como um relógio de aço e pulseira de couro, avaliado em R$ 5 mil, com lance inicial de R$ 100, ou um par de brincos do joalheiro Antonio Bernardo, avaliado pela Caixa Econômica Federal em R$ 19 mil, mas comprado por R$ 156 mil, segundo a PF; e ainda um anel em ouro branco com safiras rosas que foi avaliado pela PF em R$ 158 mil e, pela Caixa, a R$ 7,6 mil, um desconto de 98%. As joias de Adriana eram só essas peças “modestas”! Sei!